De acordo com a definição estabelecida pela Associação Nacional de Profissionais de Organização e Produtividade (ANPOP), “o Personal Organizer é um especialista que ajuda na otimização de espaços, encontrando soluções que tragam benefícios para residências e escritórios, entendendo a vida e a rotina dos clientes e minimizando o tempo e o estresse que a desorganização pode trazer”.
A figura do Profissional de Organização surgiu em 1983, nos Estados Unidos, quando 5 mulheres (Bewerly Clower, Stephanie Culp, Ann Gambrell, Maxine Ordesk e Jeanne Short) passaram ao oferecer serviços de organização em Los Angeles. Desde então, o ofício se tornou amplamente conhecido em solo americano, mas somente ganhou destaque no Brasil na metade dos anos 2000.
Um Personal Organizer pode oferecer inúmeros tipos de serviços, tais como planejamento e organização para residências, escritórios, mudanças, recém casados, pessoas em fase de luto e até mesmo o mapeamento e sistematização de ambientes integralmente digitais. São incontáveis as possibilidades em que esse Profissional pode auxiliá-lo.
No Brasil, costumeiramente os projetos se dão da seguinte forma: Um Profissional da Organização conversa previamente com seu cliente e entende as motivações, necessidades e rotina (visita técnica), para então criar um planejamento estratégico da organização, com ou sem uso de produtos organizadores. Após, o Personal categorizará, organizará e identificará seus itens.
Nesse sentido, é importante lembrar que o processo conhecido como “Triagem”, pode ou não ser realizado com o auxílio de um Personal Organizer. Isto porque, o Personal compreende que os ambientes contratados são reflexos das lembranças e histórias de cada cliente, e portanto, só auxiliará no descarte adequado na presença e mediante interesse do dono dessas memórias. Em nenhuma hipótese o Profissional da Organização “jogará seus pertences fora” sem sua autorização.
Aliás, em que pese não seja um padrão dos Profissionais da Organização jogar nada no lixo sem consentimento, é corriqueiro o receio dos clientes em contratar um Personal e se deparar com a mencionada situação. Certa vez, na entrevista inicial de um cliente, questionei o motivo dessa tensão e recebi a seguinte resposta: “Já vi o Programa da Marie Kondo e ela praticamente obrigava seus clientes a jogar tudo fora”.
Aqui é indispensável destacar que, apesar do propósito e brilhantismo da metodologia da Marie Kondo, ela não costuma se adequar ao público brasileiro. Explico: O método KonMari se baseia essencialmente na triagem e busca pelo minimalismo, ou seja, segundo Marie, você deve unir todos os seus pertences, retirá-los de seus armários, subdividi-los em categorias (roupas, livros, documentos, komono e objetos com valor sentimental) e deixar estritamente àqueles objetos capazes de trazer alegria.
O foco central do KonMari é reduzir excessos e fazer com que os clientes mantenham exclusivamente os pertences que os deixam felizes. Após o descarte, Marie Kondo ensina dobras e sugere formas de armazenamento, mas não organiza de fato os ambientes de seus clientes, pois o serviço contratado é o método de aprendizagem e não a atividade de organização em si.
Portanto, fique tranquilo, pois independente da metodologia escolhida, o Personal Organizer oferecerá um serviço totalmente personalizado ao cliente, visando dirimir suas angústias e proporcionar economia de tempo, maior alegria e bem-estar, e consequente, redução de estresse e ansiedade.
A Organum Space é especializada na organização de ambientes, focada no planejamento exclusivo e estratégico corporativo e residencial. Entre em contato conosco para saber mais.